22 de nov. de 2012

Enchei-vos do Espírito | O falar em línguas.


Atos 2:4 "E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem."

O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de Deus para evidenciar o batismo no Espírito Santo (ver Atos 2:4; 10:45-47; 19:6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do Espírito continua o mesmo para os dias de hoje.

O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS: (1) As línguas como manifestação do Espírito. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, uma expressão vocal inspirada pelo Espírito, mediante a qual o crente fala numa língua que nunca aprendeu (Atos 2:4; 1 Co 14:14-15). Estas línguas podem ser humanas, atualmente faladas, ou desconhecidas na terra (cf. 1 Co 13:1). Não é "fala extática" para referir-se ao falar noutras línguas pelo Espírito. (2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no Espírito Santo. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o Espírito Santo se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, Deus vinculou o falar noutras línguas ao batismo no Espírito Santo, de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no Espírito Santo. Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto ao tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas. (3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo Espírito Santo (1 Co 12:4-10). Esse dom tem dois propósitos principais: (a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo Espírito, em culto público, como mensagem verbal à congregação para a sua edificação espiritual (1 Co 14:5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a Deus nas suas devoções, particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1 Co 14:4). Significa falar ao nível do espírito e (Atos 14:2,14), com o propósito de orar (14:2,14,15,28), dar graças (14,16,17) ou cantar (14:15).
OUTRAS LÍNGUAS, PORÉM FALSAS. O simples fato de alguém falar "noutras línguas", ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do Espírito Santo. O ser humano pode imitar as línguas estranhas como o fazem os demônios. A Bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, a averiguarmos se nossas experiências espirituais procedem realmente de Deus. (1) Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do Espírito Santo 2:4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do Espírito Santo. Não é algo aprendido, nem ensinado, como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo. (2) O Espírito Santo nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1 Tm 4:1-2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7:22,23; cf. 2 Ts 2:9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de Deus (2 Pe 2:1-2). (3) Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a Jesus Cristo, nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de Deus, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do Espírito Santo (1 Jo 3:6-10; 4:1-3; Mt 24:11-24; Jo 8:31).

* Fonte: Bíblia de Estudos Pentecostal, Donald C. Stamps.

Um comentário:

  1. Olá minha querida...
    Quanto tempo não apareço por aqui..
    Dias difíceis, mas Deus tem cuidado de mim, vim ver vc e dizer q por mais longe q estejas fisicamente, nossas palavras nos uni, e por vezes até imagino como seria seu rosto sua casa... Enfim q Deus cuide de maneira especial de ti e de sua família...bjos de sua sempre amiga Meiry.

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