3 de abr. de 2015

Vai bem...


Em 2 Reis 4:8-37 lemos a bela história da mulher sunamita que não tinha filhos, mas que após uma promessa de Deus através da vida do profeta Eliseu gera um filho, e tendo ele crescido, morre.

Algo que realmente me intriga nesta passagem, é o fato de que após o filho da sunamita ter morrido e ela ir de encontro ao profeta Eliseu crendo que ele curaria o seu filho, quando questionada pelo servo de Eliseu, Geazi, se tudo ia bem, ela responder: “Vai bem.” (2 Reis 4:26).

Ontem o Senhor colocou essa passagem em meu coração associando-a ao fato de que a sunamita não murmurou. Seu único e amado filho estava morto, mas diante da indagação de Geazi ela lhe respondeu que “tudo ia bem.”

Certo dia ouvi dizer que a murmuração é a raiz da ingratidão. E é incrível nos depararmos com a atitude da sunamita que apesar de sua situação difícil, triste e esmagadora, ao morrer o filho ela o deitou sobre a cama do profeta, pegou a jumenta, e correu ao encontro dele. Posso imaginá-la pelo caminho triste, porém grata pelo fato de Deus tê-la concedido um filho. Imagino também a sua fé, que não esteve baseada em deparar-se com o filho sem vida, em uma situação irreversível, mas baseou-se em focar no necessário, indo ao encontro do profeta que era um instrumento de Deus e pelo poder do Espírito Santo poderia dar-lhe novamente a vida.

Outro ponto dessa mesma passagem que Deus ministrou em meu coração, é que não devemos confiar a qualquer pessoa nossos problemas, sonhos e motivações. A sunamita cria que através da vida de Eliseu seu filho voltaria à vida, portanto ela sabiamente não expôs a situação para Geazi.

Confie seus sonhos e dificuldades apenas para as pessoas que Deus lhe testifique com paz, e que tenham conselhos sábios e embasados na Palavra de Deus para lhe dar. Não exponha sua vida e seus problemas para qualquer pessoa, e seja otimista quando lhe cumprimentarem, diga que vai tudo bem! Não se trata de fingimento ou de reserva excessiva, trata-se de prudência e sabedoria.

Há coisas que só devemos contar em oração para o Senhor, e outras que só devemos expor para nossos cônjuges, líderes, ou pessoas de extrema confiança.

Não murmure. Nossos sentimentos são o resultado do que pensamos, e quando cuidamos de nos mantermos motivados e alegres, certamente colhemos ainda mais alegria e alegramos também o coração de Deus.

Deus te abençoe!
Priscila Grah

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