3 de mai. de 2016

Não murmure!


Quando meditamos no Livro de Números, na Palavra, nos deparamos com as muitas murmurações do povo de Israel. E em 1 Coríntios 10, Paulo adverte a igreja de Corinto que não fossem como os israelitas no deserto que, eram acompanhados pelo próprio Cristo (v.4), mas se queixaram e foram mortos pelo Anjo destruidor (v.10). E ainda diz em seguida: “Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos.” (1 Coríntios 10:11).

O povo de Deus havia presenciado milagres incríveis no deserto! Eles haviam sido libertos da escravidão do Egito através de atos poderosos de Deus, seus olhos haviam contemplado o mar se abrir à sua frente, tinham a constante presença de Deus em forma de coluna de nuvem e de fogo entre eles, comeram do maná que caiu do céu, beberam água de uma rocha quando sentiram sede, mas a despeito de todas essas maravilhas, eles murmuraram e se queixaram incontáveis vezes!

O grande problema da murmuração não é apenas a visão e a fala negativa de uma situação em si, mas a ingratidão por trás dela também. À semelhança dos israelitas no deserto, também contemplamos grandes obras, milagres, recebemos inúmeras bênçãos de Deus até então; O “simples fato” de estarmos vivos e respirando, com saúde e disposição para trabalhar e exercer as nossas atividades já é de fato uma grande bênção, mas muitas vezes, ignoramos tudo isso e murmuramos também!

Em Números 11:1 lemos que o povo começou a queixar-se das suas dificuldades aos ouvidos do Senhor, e a ira de Deus se acendeu sobre eles e consumiu algumas partes do acampamento. Precisamos vigiar nossos sentimentos e palavras, irmãos, para que possíveis bênçãos que tanto esperamos não venham a ser “queimadas e tostadas” por conta de nossas murmurações! E se temos murmurado, ao invés de estarmos sendo gratos e com atitudes de louvor, precisamos nos arrepender e clamar pelo perdão de Deus, à semelhança de Moisés que intercedeu pelo povo e o fogo cessou (v.2).

No verso 5 de Números 11 está escrito: “Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos porós, das cebolas e dos alhos.” (Números 11:5). Isso nos ensina a não murmurarmos, olhando para o passado saudosos e descontentes com o nosso presente! Devemos render graças a Deus pelo o que temos e somos HOJE, pois quem governa e sustenta nossas vidas em Suas mãos é Deus, e quando murmuramos estamos na verdade, questionando o agir de Deus em nossas vidas e circunstâncias!

Que tenhamos como hábito e desafio a atitude transformadora não apenas de não murmurarmos em palavras, mas de mudarmos nossa maneira de pensar e os sentimentos que governam nossos corações, substituindo a ingratidão, murmuração e descontentamento por alegria, contentamento, satisfação e gratidão a Deus!

“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.” (Efésios 4:22-24).

Deus os abençoe!
Priscila Grah

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